Sei que é atrevido, mas eu comparo Política com o Futebol.
Veja:
Por exemplo, uma partida
entre Real Madrid frente ao Barcelona, quinze dias antes do jogo efetivo, as
equipas jogam… é o jogo dos “bastidores”, onde, os técnicos e jogadores,
esgrime todos os argumentos psicológicos para desestabilizar o adversário.
Mesmo sabendo que só conta o jogo de facto, as equipas não poupam esforços,
pois, os resultados desta pressão psicológica são na sua maioria determinantes
no desfecho da partida jogada de facto.
Os treinadores e jogadores,
apontam dedo á equipa de árbitros, atiçam os jogadores mais influentes, apontam
os pontos fortes e fracos, falam da tática… é literalmente uma “guerra” de
factores internos e externos das próprias equipas.
Mas ainda assim, o Futebol
continua ser a grande festa.
Por isso, eu não condeno
ninguém que, em política faça recurso a estas “armas”, quando o objetivo é
claramente desgastar a imagem, saúde, concentração e lucidez do adversário.
Condeno sim os que se
intitulam ou são titulados de Analistas Políticos, Constitucionalistas, Religiosos
e Sociedade Civil de maneira geral que, por causa da paixão, aliás, paixonite,
não conseguem ver o óbvio, fazem leituras arcaicas e perdem tempo e cansam a paciência
dos mais atentos.
O país (Angola) já não é tão “burro”
como muitos idealizaram.
E, aqueles que parecem “burros”,
estão a ganhar “terreno” por serem subestimados e alvos de constantes ataques
de todos os lados.
Disse já um sábio, eu cito: “A
adversidade quando atinge o homem, se não lhe mata, lhe torna mais Forte”.
Sou leigo, mas a minha
leitura diante dos últimos acontecimentos na pátria de Ekuikui, Katiavala,
Mandume, Mutu Yakevela, Nziga Mbandi e outros, é mesmos esta.
Somos irmãos, a terra é
nossa e “lutamos” para governar o mesmo povo... Então, vamos também fazer da política
uma grande festa!
#Nas Calmas#