segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Na Tchitaka I



Já não subsistem mais dúvidas, na Tchitaka, na nossa Tchitaka a chuva veio mesmo para durar (pelo menos, o ciclo normal de uma época chuvosa)!

Somos verdadeiramente abençoados.

Sim, somos!

Há lugares como na Austrália, onde a falta de chuva está a causar incêndios florestais de grandes proporções, originando prejuízos milionários e até mesmo perdas humanas. Coisas da mãe natureza! Como aqueles irmãos desejam a chuva que cai aqui na nossa Tchitaka!


Por aqui, o Dono da Chuva faz questão de não deixar o Céu azul; aqui o nosso Céu é cinzento, carregado de nuvens, o que por si só, enche de alegria e esperança o agricultor, ávido por uma colheita abastada.


Desde o começo da época que não vemos o dono da Tchitaka; a época tem prazo, e, como a gente aqui é trabalhadora, alguém teve de dar orientações para que se começasse a plantar.


Entraram em acção os gerentes da Tchitaka, baixando orientações para que os camponeses as cumprissem, tal como outras Tchitakas espalhadas pelo mundo a fora, com vista a exponenciar positivamente a colheita. E assim foi, plantou-se mesmo sem rotear o terreno.


Aqui parece que tudo tem dedo da “genética modificada”, as plantas crescem em tempo record. E tudo apontava para que se cumprissem as espectativas do início da época. 


Não houve tempo sequer de xaxar a Tchitaka. Afinal, os gerentes da Tchitaka têm Tchumbos, onde entregam todo o seu saber e tempo, em detrimento da Tchitaka que o Dono lhes conferiu a gerência. Cada um procura ter no seu Tchumbo a melhor espécie das mais variadas sementes que existem; até as que são exclusivas para a Tchitaka, eles as desviam para os seus Tchumbos. Os gerentes da limitam-se a mandar relatórios ao Dono, para que este, através de escritos de inteire do andamento da Tchitaka. 

E,  os camponeses são unanimes em afirmar que o Dono está a ser enganado. Segundo eles (camponeses) o que vem escrito nos relatórios não é a realidade da Tchitaka! Acusam o Dono da Tchitaka de se pouco importar com a mesma e os camponeses. Afirmam que estão abondonados há muito tempo, os gerentes são malabaristas por isso não podem fazer mais, senão continuar no lombi e milho que serve somente para alimenta-los. Segundo eles, até os animais no curral já começam a ter falta de comida, o Dono sabe, mas não diz nem faz nada! 

A esperança deles é ter uma pausa nas chuvas e ver se conseguem ao menos limpar a plantação, tentando salvar o que ainda pode servir.

A mãe natureza é amável, decretou dias de pausa para a Chuva!

Os camponeses, através de desabafos miúdos foram disseminando o seu descontentamento que, por força do boato, chegou aos ouvidos do Dono. Ele mandou um helicóptero preparado para colher dados reais da Tchitaka.


Os camponeses extravasavam a sua alegria, expectantes de que, desta vez, o dono saberá que a sua Tchitaka não funciona. O pouco que produz é fruto do esforço abnegado dos camponeses com a nata trabalhadora. 
Eles gritavam: desta vez, vamos ser salvos!


Na hora em que o helicóptero fazia o voo para perceber de facto se os boatos eram ou não verdade, um dos gerentes a bordo, levou-os até o seu Tchumbo, com plantação verde, limpa, organizada, equipamento moderno, onde as variadas espécies cultivadas davam o ar da sua graça. 


Durante o voo o piloto perguntou ao gerente:

- Como está a Tchitaka em termos de camponeses empreendedores?


O Gerente respondeu:

- A nossa Tchitaka tem camponeses fortes, apoiados e assistidos por nós, por via disso, temos esse campo verde que aparece nas imagens captadas pelo pássaro voador.


Quando os camponeses souberam desse malabarismo do gerente, ficaram furiosos e prometem resgatar a Tchitaka das mão dos que eles mesmo chama de Devassos.


Segundo eles, o Dono deve vir sem avisar, para que saiba “in situ” o real andamento da Tchitaka. 
Os camponeses afirmam estarem fartos com MENTIRAS SOLENES!

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Na Tchitaka



Começou de facto a época chuvosa aqui na Tchitaka.

Como havia um certo cepticismo se haveria de chover mesmo ou não, creio e, é normal que os terrenos para o cultivo não estejam em “prontidão combativa”. Assim, para se fazer um proveito a altura da demanda actual, impera ter um terreno preparado para receber sementes. 


Alguns procedimentos são costumeiros e básicos; daí não haver muito para se dizer! Mas, na minha teimosia chamo atenção a quem pretende produzir de facto, no sentido de ter um campo limpo (livre de arbustos e outros que inviabilizam o desenvolvimento das sementes), selecionar sementes de qualidade (aquelas que não apodrecem, capazes de desenvolver embora haja pouca ou excesso de água), para que a colheita seja abonatória ao celeiro das famílias e que, este sector (agricultura) contribua de facto para a diversificação da nossa economia, acomodada nos trocos do petróleo. 


Na Tchitaka, na nossa Tchitaka, há uma ânsia e expectativa dilacerante!

Aqui, o lavrador há muito tempo que perdeu o norte. Não lê o tempo, não lhe importa se há ou não chuva! Não prepara o terreno, nem tão pouco selecciona as sementes, simplesmente planta segundo os desígnios da sua consciência que, eu mesmo e os demais vizinhos já desconfiamos da sua sanidade. 

Ele ama as ervas daninhas, parece que há uma telepatia ancestral entre eles. Aplaude-as quando elas fatigam a horta dos outros, na maior das vezes a seu mando. E como ervas daninhas são mesmo daninhas, algumas vezes também decidem fatigar o dono da Tchitaka! 

Quando isso acontece, nós os vizinhos, assistimos um filme de comédia e terror! Sim, é comédia e terror puro, pois, o mandante percebe que as ervas daninhas cresceram, já não fazem nada sem  entrar em acção para benefício próprio com vista a elevar o seu ego, comprometendo assim a colheita; mas o dono da Tchitaka não faz nada, isola-se, não se desfaz das ervas daninhas, nem tão pouco limpa as plantas potencialmente produtoras; prefere estar no banzelo a ver a Tchitaka inundar-se, onde, as ervas daninhas começam a destruir-se entre si, todas querem ser a que mais fatiga. 

É terror Puro!


Mas se a chuva é de graça, porque não fazemos um proveito racional?


Pelo andar da carruagem, está mas mãos de Deus decidir se continua regar a Tchitaka mesmo sabendo que o dono da mesma perdeu o comando e por via disso a colheita está comprometida; ou então, o mesmo Deus, manda um outro dono para a Tchitaka. 

Um senhor que seja capaz de eliminar as ervas daninhas, limpar o campo, plantar ainda que seja tarde, a ver se no final colhe-se alguma coisa, e, nós os vizinhos da Tchitaka tenhamos um outro cardápio, uma outra dieta, outra rotina, outra visão e outra leitura do filme que nos é posto á vista.


Aqui há enxada, catanas, pás e variadíssimas sementes, só falta um Bom Dono da Tchitaka.


segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Onde estás?


Inteligência é um dom, por isso, nem todos são dignos de o ter, pelo simples facto de não exercitarem!

Integridade de carácter é muito boa, fruto de exercício cerebral constante.

Determinação é outro Nível, uma raridade, que nem um oásis, não é para todos os desertos; Causa interferência nas mentes, atordoa as opacas, excita as inteligentes desafiando-as a estarem em outro nível.

Os três (Inteligência, integridade de Carácter e Determinação) numa só sentada, é obra! Não é uma benesse; é fruto de exercício cerebral! Não é privilégio para os fortes, é para mentes capazes a compreender o contexto! É uma combinação lógica, que, desemboca em OUTRO NÍVEL!

Onde estás?

 

domingo, 13 de outubro de 2013

Tem algum valor a tua instrução?

Pois, o que frustra os desamparados, exactamente é, ver os instruídos agir com competente ignorância, e, os não instruídos, agirem com ignorância competente para inverter o contexto social.

Instrução prostituída subordina-se à ignorância competente.
Na minha filosofia é assim mesmo...

terça-feira, 8 de outubro de 2013

O fascínio da vida.

A vida é realmente fascinante!
Repare:
- Até morrer, muita coisa disponível, nunca foi verdadeiramente seu; e o que foi seu de facto, nunca esteve verdadeiramente disponível.  O casamento do disponível com o seu, é fruto de uma peregrinação árdua.
Por isso mesmo, não se masse, seja feliz como pode.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Não basta talento, é preciso esforço.

Não espere ter sorte, ou mera benesse do destino; se quiser brilhar, usa o talento que tem, ou esforça-te para brilhar!

Se quiser ser combustivel para que os outros brilhem, seja um BAJULADOR!

Em 3D vai ver os outros iluminarem vidas e ideias.


O segredo é a gestão

Pois, depois choras, dizes que não tens sorte no amor, que nunca foi, é e será feliz. Bem feito para ti! Ainda achas que ser feliz é acidente do destino, que, os outros são os responsáveis pela tua felicidade, que, a idade e o nível social condicionam a tua felicidade. Engano!
 
Felicidade é um estado de espirito, é um compromisso com a vida, é um modo de viver, é a gestão inteligente das situações controversas que vão surgindo todos os dias até morrer!

Aprenda gestão, começa a gerir e seja feliz!

terça-feira, 1 de outubro de 2013

A moda antiga!

De nada vale um corpo vestido á rigor da moda, quando a mente está há um século atrasada.
Invista no que é “eterno”, caracter!
E, os espertos, se perdem na confusão da maioria, enquanto os inteligentes, com mente selecta, adaptam seu modo de pensar ás exigências actuais da boa convivência, visando o bem comum.
Essa é a MODA de poucos e também minha!

Ai se ela pega..