sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Hoje!


“Hoje eu decidi e estou aqui p´ra te dizer:

Que eu nunca fui feliz.

Me diz que tudo agora vai mudar…

O meu coração está vazio.

Me diga tudo de uma vez

Se é que podemos combinar

Nossas ideias geniais espalhadas pelo ar.

Saiba que eu nunca me oporei a ti

Mas serei teu companheiro

O primeiro defensor

Também serei professor

Naquilo que eu sou útil.

Como o til na gramática, serei

Eu pra ti.”

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Prefácio do Amor Sem Barreiras


Quando Deus criou o mundo incluiu nele elementos que pudessem fazer dessa sua

obra uma dimensão onde esses seres vivessem por séculos e séculos, em harmonia,

irmandade, companheirismo, com amor e muita felicidade. Esses elementos, por inerência

da dinâmica que Deus introduziu ao próprio universo, entretanto, foram se repartindo em

dois ou mais, e esses por sua vez repartiram-se em outros tantos, levando cada uma dessas

partículas um traço identitário que o poderia relacionar à outra parte de que algum dia fez

parte, ou com a mesma origem que a sua. É essa teia de repartição e reprodução que criou

uma relatividade universal impossível de se identificar à primeira vista, à vista nua, mas

apenas possível através da manifestação do sentimento amoroso. E só assim se encontram

dois seres que algum dia fizeram parte de uma só partícula: Duas almas gémeas.

Nas suas vidas, homens e mulheres dedicam a maior parte das suas energias,

consciente ou inconscientemente, na procura de alguém com quem, uma vez juntos, se

possam sentir felizes, com quem possam partilhar os seus momentos de alegria, de

realizações, de dificuldades, de tristeza ou de fraqueza, e ainda assim serem cabalmente

aceites e entendidos de maneira natural, sem que haja necessidade de vínculos coercivos

que os obriguem a tal comportamento. Homens e mulheres dedicam-se com frenesim na

procura das suas almas gémeas com o objectivo de serem felizes nas suas vidas. Uma vez

encontrada a alma gémea, as duas partes são atraídas com uma intensidade tal que, longe

dos seus quereres ou desejos, são capazes de enfrentar e ultrapassar quaisquer obstáculos

para que se mantenham juntas, unidas, como uma só, até que a morte as separa e as leve à

novas dimensões.

O que Lalá e Dady representam na história que se segue não é mais do que a

demonstração do encontro de duas pessoas que nalguma dimensão anterior já haviam feito

parte de um só corpo; Vem dali a energia manifestada ser tão forte, que foi capaz de

sobreviver à todas e quaisquer tentativas de separação.

Devo assim felicitar o autor por ter composto uma estória romântica com um tema e

conteúdo tão recorrente, a família, que deveria ser de leitura recomendável para a

juventude e não só. Pois, um relacionalmente baseado num amor verdadeiro, sem olhar

para diferenças de raça, origem, poder financeiro, ou qualquer outra forma discriminatória,

seria fundamentalmente a via para a constituição de famílias sãs, sólidas, alicerçadas na
crença em Deus e no sentimento do amor, valores esses que seriam cultivados nas gerações

mais jovens e vindouras. Bem haja.

Gandalino Ialo

Porquê?

“Porque?

Porque você me despreza

Se não tens asas iguais as dos anjos?

Por maior que seja a diferença cá,

Um dia atingiremos os mesmos patamares e sem flores.

Ah!

No chão os nossos corações terão acções iguais!

Ah!

Você será julgada por este desprezo Lalá.”

Desejo

“Cobre você alegre este vazio norte que está em mim.
Como um rio vazio, sem água
Que magoa toda a espécie aquática.
Que mágoa!
Anseio ter você,
Que frio!
Chega perto e pega a minha mão,
Pega.
Que oceano!”